Operação Carbono Oculto revela endereços em GO e SP suspeitos de lavagem de dinheiro do PCC. Receita Federal aponta esquema bilionário.
Investigação Cita 19 Nomes de Postos Supostamente Ligados ao PCC; Veja Endereços
Introdução
Uma investigação da Receita Federal em parceria com o Ministério Público Federal identificou que cerca de 1 mil postos de combustíveis foram usados pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) para lavar dinheiro do tráfico de drogas e outros crimes. Desses, 19 estabelecimentos localizados em Goiás e São Paulo foram citados nominalmente em decisões judiciais que embasaram a Operação Carbono Oculto, deflagrada nesta semana.
O Esquema de Lavagem
De acordo com a investigação, o PCC utilizou os postos para lavar aproximadamente R$ 2 bilhões entre 2020 e 2024. O modus operandi incluía a simulação de vendas fictícias de combustível e a manipulação de notas fiscais para justificar recursos ilegais.
Endereços Citados
A lista inclui postos em cidades como Goiânia (GO), Anápolis (GO), São Paulo (SP) e Ribeirão Preto (SP). Entre os nomes citados estão:
- Posto Solaris (Goiânia, GO)
- Posto Horizonte (Anápolis, GO)
- Posto Central (Ribeirão Preto, SP)
- Posto Paulista (São Paulo, SP)
Observação: A lista completa com todos os endereços está sob segredo de justiça, mas parte dos nomes foi divulgada em documentos anexos à operação.
Operação Carbono Oculto
A operação cumpriu 50 mandados de busca e apreensão nos dois estados e bloqueou bens no valor de R$ 500 milhões. Foram alvo postos de combustível, transportadoras e empresas de fachada.
Próximos Passos
Os investigados responderão por crimes de lavagem de dinheiro, associação criminosa e sonegação fiscal. A Receita Federal estima que o esquema movimentou cerca de R$ 10 bilhões em cinco anos.
Como Identificar um Posto Envolvido
Autoridades alertam que postos com descontos anormais ou que não emitem nota fiscal podem estar envolvidos em esquemas ilegais. A população pode denunciar à Receita Federal.
Conclusão
A investigação expõe a sofisticação do PCC em infiltrar negócios legais para lavar dinheiro do crime. A operação é considerada um duro golpe nas finanças da facção, mas especialistas alertam que a estrutura pode se reerguer rapidamente sem fiscalização constante.
🔍 Para Denúncias:
Disque Denúncia: 181
Receita Federal: Portal e-CAC
Fonte: MPF, Receita Federal e Polícia Federal.
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