Ex-treinador lamenta ausência de técnicos brasileiros no comando e duvida do hexa em 2026.

O ex-treinador Abel Braga declarou sentir desconforto em ver Carlo Ancelotti, técnico italiano, no comando da Seleção Brasileira. Embora reconheça a competência do europeu, ele afirma que a equipe perde identidade sem um treinador nacional.
O que aconteceu
Durante entrevista ao Globo Esporte Paraná, Abel explicou que “não está criticando a qualidade” de Ancelotti. No entanto, disse que “a pele não é verde e amarela” e destacou que todos os cinco títulos mundiais da Seleção foram conquistados por técnicos brasileiros. Assim, para ele, há uma quebra de tradição.
Quem está envolvido
O debate envolve principalmente Abel Braga e Carlo Ancelotti. Por um lado, Abel representa a defesa da tradição dos treinadores nacionais. Por outro lado, Ancelotti simboliza a busca por resultados imediatos, já que possui uma carreira de sucesso na Europa.
Onde e quando ocorreu
As declarações foram dadas em entrevista publicada em 8 de setembro de 2025 pelo Globo Esporte Paraná. Portanto, o tema voltou a ganhar destaque às vésperas dos próximos jogos da Seleção.
Por que é relevante
A fala de Abel Braga expõe uma questão antiga do futebol brasileiro: a confiança em técnicos estrangeiros. Além disso, o comentário reforça o debate sobre identidade e representatividade no comando da Seleção. Em contrapartida, os defensores de Ancelotti argumentam que a experiência internacional pode ser um diferencial rumo ao hexa.
Repercussões
Abel também criticou a forma como a imprensa avaliou a estreia do italiano. Segundo ele, jornalistas trataram Ancelotti com mais tolerância do que fariam com técnicos brasileiros. Dessa forma, reforçou que existe uma diferença de critérios, o que gera desconforto no meio esportivo.
Conclusão
As declarações de Abel Braga deixam claro que a discussão sobre treinadores estrangeiros ainda divide opiniões no Brasil. Apesar disso, a Seleção seguirá sob comando de Ancelotti, e os resultados nos próximos torneios dirão se a aposta valeu a pena. Finalmente, resta saber se a questão da identidade será superada em nome das vitórias.