Primeira Turma do STF decide por 4 a 1; ex-presidente e aliados são responsabilizados por ação golpista após eleição de 2022.

O Supremo Tribunal Federal (STF) condenou nesta quinta-feira (11) o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete aliados por tentativa de golpe de Estado. A votação terminou em 4 a 1 e marcou um episódio histórico na defesa da democracia brasileira.
O que aconteceu
A Procuradoria-Geral da República apresentou denúncias contra Bolsonaro, acusando-o de liderar uma organização criminosa armada para tentar reverter o resultado das eleições de 2022.
Além disso, os ministros avaliaram provas sobre planejamento de atos violentos, deterioração de patrimônio público e ataque às instituições democráticas.
Quem está envolvido
O julgamento incluiu oito nomes: Jair Bolsonaro, Alexandre Ramagem, Almir Garnier, Anderson Torres, Augusto Heleno, Mauro Cid, Paulo Sérgio Nogueira e Walter Braga Netto.
O relator Alexandre de Moraes votou pela condenação de todos. Em seguida, Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin acompanharam. Apenas Luiz Fux divergiu parcialmente.
Onde e quando ocorreu
A sessão aconteceu em Brasília, na sede do STF, nesta quinta-feira, 11 de setembro de 2025.
Por que é relevante
Essa decisão representou a primeira condenação de um ex-presidente brasileiro por tentativa de golpe de Estado.
Portanto, o caso reforça que a Justiça atua para preservar o Estado Democrático de Direito.
Repercussões e próximos passos
A dosimetria das penas será definida em sessões futuras. No entanto, a defesa de Bolsonaro já anunciou que irá recorrer, classificando a condenação como injusta.
Enquanto isso, analistas políticos avaliam que a decisão fortalece a credibilidade das instituições e pode impactar diretamente o cenário eleitoral de 2026.
Conclusão
O julgamento da Primeira Turma do STF contra Bolsonaro e aliados não apenas puniu uma tentativa de ruptura institucional, mas também sinalizou que o Brasil não tolerará ataques à democracia. Dessa forma, o país entra em uma nova fase de debates sobre responsabilidade política e judicial.