Trump transferir jogos Copa do Mundo 2026

O presidente Donald Trump afirmou nesta quinta-feira que poderia transferir jogos da Copa do Mundo de 2026 de cidades dos EUA que ele considerar “inseguras” ou “não cooperativas” com suas políticas de segurança.

A polêmica ganhou destaque, pois os EUA sediarão parte do torneio juntamente com México e Canadá.

📍 Declarações e alvos citados

Trump mencionou especificamente Seattle e São Francisco como possíveis cidades que poderiam perder jogos caso não estejam alinhadas com suas expectativas de segurança. Reuters+1

Ele disse:

“Se eu achar que não está seguro, nós vamos mover para outra cidade.” Reuters+1

Trump ainda criticou prefeitos democratas dessas cidades, chamando sua administração de “radical left lunatics” (“lunáticos da esquerda radical”). Reuters


🔒 Limitações e reação de cidades

Mesmo com as declarações firmes, especialistas afirmam que Trump não tem autoridade direta para realocar jogos da Copa, pois a logística, contratos e decisões de sede são de responsabilidade da FIFA. Los Angeles Times+2Reuters+2

Líderes de cidades citadas reagiram com cautela e calma. Autoridades de San Francisco e condados da Bay Area disseram que continuarão com os planos e que estão confiantes em suas capacidades de receber os jogos com segurança. NBC Bay Area+1


🛑 Impactos logísticos, jurídicos e políticos

Transferir jogos tão perto do evento seria extremamente complexo. Contratos já estão assinados, investimentos já foram feitos e infraestrutura está pronta para sediar partidas. Los Angeles Times+2Reuters+2

Caso Trump insistisse, poderia haver ações judiciais por parte das cidades ou dos comitês organizadores. Além disso, tal mudança poderia gerar grande desgaste político e internacional.

Ao mesmo tempo, Trump tenta reforçar sua narrativa sobre segurança e controle, tentando usar a Copa como palco político.


🏁 Conclusão

Em suma, as declarações de Trump de transferir jogos da Copa do Mundo 2026 demonstram mais força retórica do que viabilidade prática. Embora ele sugerisse mudanças nas sedes, a realidade logística, legal e contratual dificulta qualquer modificação. Ainda assim, o episódio revela como o esporte pode se entrelaçar ao poder político, gerando debates sobre autoridade, controle e limites institucionais.

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